Muitas pessoas não conhecem essa doença, mas cerca de 30% das mulheres são diagnosticadas com a adenomiose. Ela pode se manifestar em qualquer idade, mas costuma ser mais comum nas faixas de 40 ou 50 anos. Essa não é uma doença rara, afeta o bem-estar feminino e pode causar diversos sintomas, como:
- dismenorreia;
- dificuldade para engravidar;
- aumento do fluxo menstrual;
- inchaço da barriga;
- abortos espontâneos.
Nem todas as mulheres terão esses sintomas, algumas podem ter a doença, mas não sentirem nada e uma das coisas que vão influenciar no grau de sua manifestação são os tipos de adenomiose.
Tipos de adenomiose
Existem dois tipos de adenomiose: focal ou difusa.
A adenomiose focal acontece quando os “fragmentos” do endométrio se prendem apenas em uma das paredes do útero e formam nódulos chamados adenomiomas.
Já o outro tipo é a adenomiose difusa, tema que vamos aprofundar mais ao longo deste texto.
O que é a adenomiose difusa?
Quando falamos da adenomiose, em geral, sabemos que ela acontece no momento em que o endométrio, a camada que reveste a parte interna do útero, se infiltra no miométrio, que é o nome do músculo do útero, que o endométrio reveste internamente .
A adenomiose difusa é uma situação mais grave, pois ao invés de estar focado em um lugar, ele se espalha e está presente em todas as paredes do útero.
É possível que a mulher que possui essa doença possa conviver com ela por anos e não desconfiar que a possui, já que em alguns casos ela pode ser assintomática. Mas existem alguns fatores que podem desencadear sintomas como, por exemplo:
- lesões traumáticas no útero;
- inflamação dos órgãos genitais femininos;
- doenças crônicas;
- estresse.
O primeiro sinal que a mulher pode perceber, são os sangramentos uterinos mais intensos fora do período menstrual e as cólicas fortes, mesmo após o fim da menstruação. Além disso, também é preciso ficar atento às dores que ocorrem em momentos diferentes, como durante o ato sexual.
Como é feito o seu diagnóstico?
Se existe suspeita ou você está com sintomas que lembram essa doença, é necessário procurar um ginecologista o mais rápido possível. Somente um profissional especializado irá conseguir analisar com profundidade e pedir os exames corretos para essa situação.
Para realizar o diagnóstico da adenomiose difusa, é necessário que o médico realize dois exames:
– O primeiro é a Ultrassonografia transvaginal que é utilizada quando existe a suspeita inicial da doença.
– O segundo é a Ressonância da pelve, o método ideal para confirmar o diagnóstico.
O tratamento da adenomiose difusa pode ser feito com medicamentos hormonais, desde que a paciente não tenha o desejo de engravidar, já que eles vão impedir uma futura gravidez. Além desse método, é possível também optar por cirurgias, como a radiofrequência ou a ressecção da área doente – que só deve ser feita por uma equipe especializada.
Outro método muito indicado para o tratamento da adenomiose difusa é a retirada do útero, mas antes da mulher aceitar essa opção é necessário avaliar com cuidado todas as outras possibilidades. Se existe o desejo de ter uma gestação, obviamente, ela não pode passar por esse tipo de procedimento. Portanto, caso o seu médico tenha dito que essa é a única forma de tratamento, busque uma segunda opinião.
Busque um especialista
A adenomiose difusa é uma doença que possui tratamento, quanto mais cedo ele for iniciado, melhor é para a saúde da mulher.
Se estiver com sintomas da adenomiose difusa, procure o seu médico de confiança para identificar o melhor tratamento para o seu caso, sem que seja necessário abrir mão de uma futura gravidez, se este for o seu desejo.
Doutor Thiers Soares é especialista em Adenomiose e pode te ajudar a entender melhor sobre as suas possibilidades no caso da confirmação do diagnóstico dessa doença.
Marque a sua consulta.
Consultório Doutor Thiers Soares
Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 595/Sala 305
Telefone e WhatsApp: (21) 99516-5635
Instagram: @thiers