Para esse tipo de decisão precisa-se levar em conta diversos fatores como: a doença, a idade da paciente, seus planos reprodutivos e a resposta aos outros métodos conservadores de tratamento.
.
➡ A histerectomia (retirada do útero) tem entre as suas principais indicações: leiomiomas uterinos, adenomiose, dores pélvicas, prolapso dos órgãos pélvicos e doença maligna ou pré-maligna.
.
Normalmente, as trompas são retiradas na histerectomia, pois elas podem acumular líquido (hidrossalpinge), podendo necessitar de outra cirurgia e ainda pela sua associação com o aparecimento de câncer de ovário.
.
Ela pode ser classificada em três tipos, são eles:
.
✔ Histerectomia total: É uma cirurgia completa, onde é retirado o útero na sua totalidade, incluindo o corpo de útero e o colo uterino.
✔ Histerectomia subtotal: É retirado apenas o corpo uterino, sendo preservado o colo do útero.
✔ Histerectomia radical: Retira o útero na sua totalidade e também os ligamentos que envolvem o útero, e a porção superior da vagina.
.
Alguns lembretes importantes:
✅ Na Histerectomia Total os ovários não são retirados de rotina.
✅ Quando a paciente deseja engravidar, NUNCA retiramos o útero, não importa o número ou tamanho dos miomas!
✅ As melhores opções para a histerectomia são: robótica, laparoscopia ou vaginal. A “cirurgia aberta” deve ser exceção!